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Com o ilustre prefeito, Alderman Boyce Maneli

  • Foto do escritor: Stefanie Laufer Terdiman
    Stefanie Laufer Terdiman
  • 6 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

O lançamento do projeto foi extremamente especial. Fomos convidados à uma cerimonia de abertura na sala executiva, haviam jornalistas, todos os diretores e tivemos a ilustre presença do prefeito da cidade e do gerente municipal. Que honra ser recebido dessa forma, nos fez ter muito orgulho do projeto e da parceira que estamos iniciando.

O prefeito fez uma abertura contando um pouco sobre a região e mencionando as dificuldades e expectativas com o programa. Foi muito interessante. Também nos convidaram para nos apresentar, momento em que cada um contou de onde é e o que faz. É sempre uma delícia contar que sou brasileira, os sorrisos aparecem no mesmo instante.

O evento saiu no jornal local: http://randfonteinherald.co.za/242615/big-guns-called-in-to-improve-service-delivery/

Após essa cerimonia matinal, tivemos reuniões com nossos pontos focais, já dividido nos três grupos. Em uma sala, sentamos nós cinco: Eu, Apoorvi, Javier, Emily e Ding Wei mais o Mr Elias Koloi (Acting Executive Manager, Corporate Services), Adv Jacques Nieuwoudt (Head of Legal Services) e Kamohelo Tsotesi (Communications).

Diferente do que alguns imaginaram ou pensaram o trabalho voluntário que eu estou fazendo aqui na África do Sul se parece muito com o atendimento e planejamento com um cliente tradicional, ao menos as necessidades deles são bem voltadas à negócios. Iniciamos discutindo o que constaria na nossa entrega para alinhar expectativas. Essa reunião foi uma grande lição para mim. Vindo de funções mais internas, nunca tive que alinhar o escopo do projeto com um cliente e acredito que por alinhar com diretores, sempre tive o posicionamento de “fazer dar certo”, ainda mais por vivermos no Brasil e termos a tradição de sempre dar um jeitinho. Mas tive que me controlar.

Quando o cliente pediu um aplicativo, considerando meu interesse pessoal em design e fluxos de navegação pensando na interface do usuário, achei o projeto interessantíssimo e logo comecei a me comprometer com a entrega de uma ferramenta de fato, pensando como eu poderia desenvolver, como criaria o fluxo, busquei referências de aplicativos de cidades mais inteligentes que eu havia visto, como a de Porto Alegre e a de Guadalajara. No entanto, meu grupo não estava disposto a literalmente desenvolver algo. Comentaram que não tínhamos a real experiência necessária, que não ficaria bom e que não daria tempo. Fiquei um pouco frustrada. Mas entendi que se fizéssemos o aplicativo não seria tão profissional e que deveríamos focar na consultoria.

Faz sentido, mas eu nunca havia passado por uma situação assim. Foi um aprendizado entender como deixar claro o que consta e o que não consta em um SOW (scope of understanding) e acho que precisamos entender mais os reais problemas para poder opinar em como eles devem solucionar algo. Logo pensei na metodologia de Design Thinking e sugeri para o time que aceitou de imediato, mas disseram que nunca lideraram um e que eu precisaria ditar as regras e ser a mediadora. O chinês, Ding Wei, comentou que seria meu co-moderador. Vamos ver como será.


 
 
 

Comments


COMO ACONTECEU?

#1 

Esse é um programa que eu admiro e tenho interesse desde o meu primeiro dia na IBM

 

#2

Participei do processo seletivo que levou mais de 6 meses e aguardei ansiosamente a resposta.

 

#3

Fui selecionada entre diversos candidatos. #Agoravai!

Realizando um sonho. Stefanie Laufer Terdiman.

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