Afinal que projeto é esse e por que estou indo para a Africa?
- Stefanie Laufer Terdiman
- 21 de fev. de 2017
- 3 min de leitura
Sobre mim: Sempre pensei que só criaria um blog quando realmente tivesse algo interessante (além do que eu fiz no meu dia) para compartilhar. Estranhamente esse dia chegou, não sei se mais cedo do que eu imaginava, ou se eu realmente imaginava que criaria algo assim um dia. Mas a verdade é que não quero deixar esse momento passar e estou extremamente empolgada com o que vou viver no próximo mês. A IBM oferece um programa de voluntariado para todos seus funcionários no qual a empresa cede o colaborador por um mês inteiro para uma instituição com a perspectiva de ajudá-los a se desenvolver e em troca, capacitar o funcionário em como se portar como um consultor.
É um projeto que já existe há 9 anos, que já gerou 65 milhões de dólares de consultoria pro-bono, com 2400 participantes em mais de 850 projetos, em 52 países diferentes e eu tive o grande prazer de ser contemplada em 2017. Vou para África do Sul. Não poderia estar mais feliz. Terei a oportunidade de crescer profissionalmente com um desafio que nunca tive, tendo que atuar como uma consultora para uma empresa. Aprender com a divergência do meu grupo, sem nenhum brasileiro, com pessoas de todos os lugares do mundo. Além de ter um contato muito mais próximo com a cultura local e conhecer um mundo completamente diferente do meu.
Confesso que há um pouco de medo, além de dúvidas do quanto conseguiremos agregar para a instituição e qual a maturidade em que essa empresa está, mas a vontade de estar lá e viver essa oportunidade intensamente é muito grande.
Então, vamos começar esse blog.
Tenho 28 anos, trabalho na IBM há 7 anos. Aqui já conheci e trabalhei com pessoas únicas, já fiz turmas, já mudei de turmas, já admirei chefes, já julguei outros, fiz amizades fortes outras que são apenas co-workers. Enfim, gosto muito da cultura da empresa e do que ela me proporciona, apesar de acreditar que ainda temos um longo caminho para nos “des” burocratizar como empresa. Um fato é real: pouquíssimas empresas existem há mais de 100 anos e se reinventam tantas vezes como a IBM fez diversas vezes. Então só posso acreditar que estamos no caminho certo. Sem falar nessa inteligência artificial doidinha que estamos investindo, né, meu caro Watson?! (Para os que não conhecem, Watson é o nome que utilizamos para Inteligência Cognitiva da IBM)
Não gosto de esportes, apesar de ser casada com um frenético esportista. Gosto de dançar, faço um tipo de jazz (que na realidade deixei de lado nos últimos 6 meses) mas que com certeza voltarei, pois além de ser meu único vínculo com uma vida mais saudável, no mundo fitness em que vivemos, não estou podendo abdicar desse remelexo.
Sou iniciante na cozinha, estou gostando, mas ainda tenho muito o que aprender. Isso sem falar em afazeres domésticos, esse sim sou uma perdição. Mas pelo menos estou me arriscando, junto com meu marido, e até que estamos nos saindo bem. Alias e essa palavra, marido, ainda não me acostumei em ser uma senhora, por enquanto tive só quatro meses para me acostumar com a ideia, mas é uma parceira que já não posso viver sem.
Amo estar com a minha família, amo meus amigos e amo minha vida. Apesar de como qualquer ser humano ter uns dias mais dramáticos e querer jogar tudo para o alto e ir morar na praia vendendo picolé. Se é que ainda existe esse termo, “picolé” ou talvez eu esteja um pouco velha até para isso. Ok, vendendo umas bugigangas sentadinha em uma canga hippie. Afinal hippie chic, ou melhor Boho, está super em alta.
Enfim, essa sou eu. Vamos para o que importa agora, meu projeto.

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